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Minhas notas durante 72h sem comida, sexo, cafeína e música

Não deixe os vitimistas te confortarem dizendo que a culpa é do sistema.
Não deixe os medíocres te enganarem dizendo que você já nasceu assim.
Não deixe os perdidos te puxarem pros vícios.

Não deixe os fracos te chamarem pro caminho fácil.

Siga a dor. Siga a curiosidade. Siga teu caminho.

Steve Jobs abandonado ao nascer, Freud vivendo pobreza e exclusão, Leonardo da Vinci filho ilegítimo sem educação formal, Jesus crescendo marginalizado em Nazaré, todos provaram que a dor pode virar Arte.

DOR, DEMÔNIOS, TRAUMAS

A dor e meus demônios que eu convivia em minha adolescência foram transformados em Arte e riqueza.

Nascido em uma cidade pequena no interior do RS, convivia com playboys filhos de papai, idiotas e perdidos. Minha vida tomava esse lado até que, aos 17 anos, meu pai bateu na porta do meu quarto num domingo ensolarado ao meio-dia.

Garrafas de whisky esparramadas pelo quarto, cedas na cama e cigarro Marlboro na mesa.
“Henrique”, ele falou, “a partir de amanhã às 6h quero te ver na empresa. Coloque um tênis velho, uma camiseta, que precisamos de gente na produção da erva-mate. Se tu não tiver lá às 6h da manhã, eu vou tirar teu celular, teu computador, e cancelar tudo que você faz.”

Perdido e cansado, acordei e aceitei o convite com raiva. Eu sabia que precisava pagar alguns amigos e ajudar minha mãe em casa.

Era dezembro. Eu tinha recebido a notificação de que tinha repetido de ano pela segunda vez. Meus amigos saindo de férias para viajar… e eu lá: trabalhando na produção com meu pai em pleno verão.

Meu pai foi um cara que construiu tijolo por tijolo sua empresa, seu dinheiro, seu corpo, sua saúde mental. Ele não queria deixar de gostar de mim pelas merdas que eu andava fazendo.

Desde novo eu era submetido a situações difíceis: treinar futebol em dia frio e com chuva, trabalhar o verão inteiro, aprender mercado financeiro aos fuckin 14 anos. Eu cresci. Criei raiva disso e senti que precisava me rebelar.

Mas todo meu sofrimento na escola pela dificuldade em socializar, fraqueza nos esportes, falta de concentração, vícios e problemas com meu pai se transformaram em Arte. Se transformaram em riqueza.

Eu não deixei os outros ditarem o meu caminho. Eu não deixei que os idiotas me transformassem em um idiota.

E você que lê essa carta nesse momento, carrega traumas, inseguranças, medos e demônios, tem um potencial gigantesco dentro de si.

Quando Santo Agostinho disse “Não saias de ti, torna a ti mesmo”, ele dizia que a verdade não está fora, mas dentro. Que ao buscar no interior, encontramos a essência do ser.

Nos últimos dias precisei fazer algo: viver uma experiência dolorosa mas verdadeira.
Fiquei 72h sem comida, sem sexo, sem cafeína e sem música. Enchi cadernos de páginas, doei roupas e comida para moradores de rua, cozinhei para pescadores, corri 12km.

Essas foram minhas notas escritas durante três dias.


FAZEDORES X COMENTADORES

Quando fiquei mais velho e dei um 360 na minha vida, percebi: as pessoas que mais sofreram na infância ou adolescência tendem a virar fazedoras.

Enquanto isso, muita gente superprotegida, com pais ótimos e infância perfeita, cresce para ficar de fora da arena, escrevendo sobre quem está lá dentro.

Quem apanha cedo da vida aprende rápido: ou você faz, ou você quebra.
A dor vira motor. A urgência nasce.
Não sobra espaço pra só observar ou racionalizar.

Já quem nunca teve que lutar, normalmente fica no papel de analista.
Eles pensam, eles descrevem, mas raramente entram pra jogar.

É quase uma lei:

A dor empurra pra ação.
O conforto empurra pra reflexão.

Isso não é uma regra. Mas tenha o ideal: tenha dor pra criar garra, mas paz pra ter espaço de pensar.

1 – SEU SOFRIMENTO COMO COMBUSTÍVEL

24h em jejum
A dor não é só sofrimento. Ela é a lente que nos ensina a enxergar o valor das coisas simples.

Nietzsche dizia: “Quem tem um porquê, suporta quase qualquer como.”
O estoicismo também repetia: não fuja da dor, porque é nela que você forja virtude.

O pedreiro que passa a tarde inteira debaixo do sol entende o valor do sofá e do abraço da esposa de um jeito que ninguém mimado entende.
O corredor que enfrenta o meio-dia sem fone e sem água aprende a agradecer cada sombra, cada gole, cada detalhe.

Esse contraste entre dor e gratidão cria algo raro: resiliência para agir e clareza para pensar.

É por isso que grandes criadores não fogem do caos, mesmo depois de ficarem multimilionários. Jobs buscava perfeição obsessiva, Musk se arrisca em missões espaciais quase suicidas, atletas milionários entram em triatlos insanos.

Não é ego. É sobrevivência criativa.
Eles sabem que o conforto absoluto mata a chama.

A lei é simples:

Dor gera garra.
Paz gera clareza.
O encontro dos dois gera criação.

Mesmo que você não tenha tido uma infância conturbada, precisa entender o valor da criação.

Criar algo novo é como entrar numa sala escura.
Você está de pés descalços. Não há barulhos. Só o medo.

Após andar mais um pouco, pisa numa vela. Ela machuca seu pé. Você pega, acende, e ilumina um novo caminho.




Sem experiências difíceis, sem criação = falta de criatividade
Sem ideias criativas = trabalho fraco.


2 – VOCÊ É APENAS UM “MACACO” COM UM PLANO

48h em jejum
Ficar 48h sem estímulos me fez escrever isso:

Você está nu. Todos estamos.
Status, títulos, roupas, carros, são só camadas.

Por baixo, ninguém tem garantias. Nenhuma proteção definitiva.
Já estamos expostos. O medo de julgamento é ilusão, cada um está ocupado demais com a própria nudez.

A liberdade começa quando você aceita isso.

Se a vida já te deixou nu, não há por que ter medo de se mostrar, arriscar e criar.

Steve Jobs entendia bem. Quando fundaram a Apple, eram jovens sem nada, sem família, sem filhos, sem casas. O máximo que tinham era um carro velho. Jobs tinha uma Kombi da Volkswagen.

Arriscar tudo não era risco real. Se desse errado, perderiam apenas o carro e a camisa do corpo. Mas a experiência teria valido dez vezes o custo.

Essa é a mentalidade de quem cria: nada a perder, tudo a ganhar.

Mesmo que você tenha família, como eu também tenho, o que mais me fez refletir é que a vida é para um único jogador. Você nasceu sozinho, morrerá sozinho.

Todos os seus medos, ambições, traumas estão dentro da sua mente, e serão perdidos quando você morrer. Pensar nisso dá a ousadia de fazer o que quiser.

Durante o Triunfo Romano, a grande celebração militar, o general vitorioso desfilava em carruagem, ovacionado como quase um deus.

Para evitar que o orgulho o destruísse, havia um escravo atrás dele que sussurrava:

“Memento mori” — lembra que és mortal.
Ou em outras versões: “Respice post te. Hominem te esse memento.” Olha para trás. Lembra que você é apenas um homem.

A ideia era baixar o ego no momento de maior glória.


3 – A REINVENÇÃO COMO LEI DA CRIAÇÃO

72h em jejum
A dor te dá garra.
A paz te dá clareza.
Mas só sendo um aprendiz você mantém o fogo vivo.

Leonardo da Vinci, já reconhecido como gênio em Florença, ainda passava noites frias em hospitais, roubando horas de sono para dissecar cadáveres à luz de vela. Não precisava mais, mas queria ver como os músculos realmente se moviam.

Steve Jobs, depois de fundar a Apple e já ser milionário, se matriculou como ouvinte em aulas de caligrafia. Fascinado por cada curva, cada detalhe. Décadas depois, isso virou a tipografia impecável dos Macs.

Elon Musk, mesmo CEO, pede para engenheiros explicarem cada peça dos foguetes. Ele não se contenta em assinar cheques. Lê manuais, faz perguntas simples, até entender como se fosse um aprendiz no primeiro dia.

Ryan Holiday diz: “Sempre aluno, nunca mestre.”
É isso que mantém a chama da criação acesa.

Esses três dias me ensinaram uma coisa: você precisa estar preparado.
Precisa sofrer. Precisa se entregar mais vezes. Precisa estar sempre aprendendo.

Nunca senti tanta conexão comigo mesmo.
Nunca tive tantas ideias geniais.
Nunca tive tanta energia.

Se você chegou até aqui, parabéns! Curta essa carta 🙂

Agora lhe faço um convite.

O próximo passo não é virar uma máquina de conhecimento.
É transformar isso em algo. Criar. Vender. Compartilhar.
É isso que fazemos na Create — a comunidade que mais cresce no Brasil.

Se quiser fazer parte disso, o convite está feito.

A porta está aberta. Mas você precisa dar o primeiro passo.

— Bagetti

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