Os segredos da criação de Jobs
A exatamente 49 anos atrás, dois amigos doentes da cabeça estavam começando um projeto que iria revolucionar o mundo — na garagem da casa dos pais adotivos de Jobs, em Los Altos, Califórnia.
Hoje…
2 em cada 3 americanos usam um aparelho da Apple.
Comprar um iPhone não é só tecnologia.
É status.
É superioridade.
É quase um ritual
Steve Jobs não só criou o iPhone.
Ele criou um culto.
Uma filosofia de vida.
Você passa em média 6h por dia no celular.
Um quarto do seu tempo acordado.
Mais de 90 dias por ano.
Em 5 anos, isso vira 450 dias.
Quase um ano e meio da sua vida olhando pra uma tela.
Pra alguém criar isso, não dá pra ser normal.
O Projeto Secreto Começou Cedo
Antes de virar o Jobs que você conhece, ele era um hacker.
Aos 12, ligou pro fundador da HP e conseguiu peças de computador.
Aos 19, ele e Wozniak estavam criando dispositivos ilegais pra burlar o sistema da AT&T.
Eles criaram a Blue Box — uma geringonça que fazia ligações internacionais de graça.
Mas o que realmente importava ali?
A mentalidade.
Dois moleques…
Uma garagem…
Usando a infraestrutura de uma bilionária de telecomunicações como se fosse deles.
Jobs entendeu uma coisa:
Se eu consigo hackear isso… o que mais eu posso fazer?
Ele mesmo disse:
“Sem a Blue Box, talvez a Apple nunca tivesse existido.”
1. Criação Não Vem Do Mercado
Jobs nunca esperou alguém pedir isso.
Em 1975, um computador custava 40 mil dólares.
Ninguém pediu um computador pessoal.
Mas eles queriam um.
Não podiam pagar.
Então disseram: foda-se. Vamos construir o nosso.
Montaram o Apple I na unha.
Venderam as primeiras 50 unidades por 500 dólares cada para seus amigos.
Levantaram 25 mil dólares do nada.
Porque queriam algo que não existia.
A moral?
As empresas mais inovadoras do mundo nascem de gente inquieta, que quer algo que ainda não foi inventado.
Mostre o Que Elas Ainda Não Sabem Que Querem
As pessoas não sabem o que querem.
Até você mostrar.
Pinte a arte que você gostaria de ver.
Toque a música que você gostaria de ouvir.
Escreva o livro que você gostaria de ler.
Pare de esperar que alguém crie.
Cria você.
2. Seja Indefinível Pelo Mundo
Pare de tentar ser um especialista só.
Seja bom em algo específico. Mas abrace seus outros interesses.
Jobs se dizia uma pessoa das humanidades que amava tecnologia.
Essa combinação esquisita virou a alma da Apple.
No meu caso?
Escrita. Corrida. Negócios. Filosofia.
Cada peça atraiu uma parte da minha comunidade.
Se eu fosse só mais um escritor, não teria sido chamado pra correr com o Eslen.
Se eu não entendesse de negócios, não teria me conectado com os maiores empresários do Brasil.

Curiosidade é a Arma Secreta
Jobs largou a faculdade… mas invadia aula de caligrafia por curiosidade.
Dez anos depois, aquilo virou a identidade visual do Macintosh.
“Nosso objetivo era trazer uma perspectiva artística pra um universo dominado por nerds.”
Na Apple, contratavam artistas, músicos, escritores — não só engenheiros.
“Muitas empresas contratam pessoas pra dizer o que fazer.
Nós contratamos pessoas pra nos dizer o que fazer.”
Leia isso de novo.
Jobs sabia que pra criar algo revolucionário, não podia ser o mais inteligente da sala.
Precisava trazer gente com outros olhos.
Quando Jobs comprou a Pixar, ele não era animador.
Mas trouxe produto, estrutura e excelência para a empresa.
O resultado?
Toy Story.
O primeiro filme 100% feito por computação gráfica.
Um marco.
Mais que isso: foi na Pixar que Jobs aprendeu o poder de uma boa história.
Cada keynote da Apple virou cinema.
Narrativa. Emoção. Jornada.
Quando o trabalho vira sua vida, suas obsessões viram produtos.
Suas curiosidades viram inovação.
Seus Interesses Aleatórios São Armas
A maioria acha que precisa escolher:
“Sou técnico” ou “sou criativo”.
“Sou de humanas” ou “sou de exatas”.
Jobs era tudo.
E é aí que tá o segredo.
Leia tudo.
Experimente tudo.
Construa mundos, não só produtos.
Hoje, marcas pessoais são mais poderosas que empresas.
Você prefere seguir a Manu City, com história e alma…
Ou a Nike, que parece uma entidade corporativa?
3. Marketing é Sobre Valores
Gravei uma aula sobre isso na comunidade Create.
Steve Jobs não vendia processador.
Ele vendia visão de mundo.
Quando voltou pra Apple, ele lançou a campanha “Think Different”.

Mostrou Gandhi. MLK. Einstein.
E disse:
“As pessoas que são loucas o suficiente pra achar que podem mudar o mundo… são as que mudam.”
Marketing é isso:
- As pessoas não compram o que você faz.
- Elas compram por que você faz isso.
Então eu te pergunto:
Qual é o seu porquê?

4. Seja Mais Rejeitado
Jobs foi chutado da Apple.
Já tinha 200 milhões no banco.
Podia ter aposentado.
Mas criou a Next.
Fracasso total.
Tentou repetir o sucesso… mas o mundo já tinha mudado.
Ao invés de insistir, ele pivotou.
Apostou em software.
A Apple, quase falida, comprou a Next por 400 milhões.
O sistema da Next virou o MacOS.
O erro virou revolução.
A Grande Verdade Que Poucos Entendem:
• O sucesso não é permanente.
• Você não atravessa a parede.
• Você muda o caminho.
Se você está de frente pra um muro hoje…
Isso é ótimo.
Significa que você entrou no labirinto.
Agora me diz:
Vai ficar encarando o muro?
Ou vai dar uns passos pra trás e tentar outro caminho?
A Lição Final
Criação vem de dentro.
Seja indefinível.
Conte histórias.
Construa mundos.
Venda sua filosofia.
Fracasse rápido.
Reinvente sempre.
Steve Jobs fez isso.
E mudou o mundo.
Agora é a sua vez.
Crie Ou será criado.
O próximo passo não é virar uma máquina de conhecimento.
É transformar isso em algo. Criar. Vender. Compartilhar.
É isso que fazemos na Create — a comunidade que mais cresce no Brasil.
Se quiser fazer parte disso, o convite está feito.
A porta está aberta. Mas você precisa dar o primeiro passo.