Como construir aqui e viver lá fora.
As redes sociais distorcem o mundo real.
A maioria das pessoas realmente felizes… está ocupada vivendo.
E passa pouco tempo aqui.
Seja estratégico: ganhe aqui… mas viva lá fora.
Mas como criar um negócio, ter liberdade e não ser sugado por essa máquina infinita que deixa a gente mais ansioso a cada dia?
Minha virada
Antes de viver da internet, eu era só… um consumidor ansioso.
Passava o dia assistindo vídeos de desenvolvimento pessoal.
Vendo coisas que eu queria ter.
E repetindo: “um dia eu vou ser como esses caras”.
Essa ansiedade cresceu tanto que, no dia 21 de agosto de 2021, eu tive um ataque de pânico.
Hospital. Monitores. Minha mãe do lado.
Comparações. Pressão de ficar rico rápido.
Amigos passando em faculdade. Minha mãe envelhecendo.
E eu… sem fazer nada.
Ainda estava no ensino médio, preso em provas chatas.
Até que um dia baixei no Kindle o livro “Wired to Create.”
E escrevi no meu caderno uma frase que carrego até hoje:
“Criar não é um luxo. É a forma mais humana de descobrir quem você é e transformar o mundo ao seu redor.”
Essa filosofia me acompanha até hoje.
Foi o que me levou a criar.
Em 2 anos criando, vi muitos desistirem. Uns sucumbiram à pressão do caminho tradicional. Outros escolheram a incerteza — e continuam vivendo com liberdade, controle e felicidade.”
Risco e riqueza
A maioria das pessoas cresceu acreditando que dinheiro vem só de trabalho duro.
Mas essa ideia desmorona rápido.
Um pedreiro trabalha pesado. Sol, chuva, longas horas. Pode até ganhar bem, mas existe um limite. Tempo e trabalho são finitos — ainda mais quando alguém decide o quanto você vale.
Se ele abrir a própria empresa, pode ganhar mais. Mas o caminho é incerto.
Agora olha um solopreneur. Alguém que trabalha por conta própria.
O risco é alto, mas você controla quase tudo. Pode vender serviço, como freelancer, e faturar até um milhão por ano.
Um grande CEO joga outro jogo. Pode sumir um mês e a empresa cresce igual.
O dinheiro dele não vem de quantas horas trabalha. Vem de quanta alavancagem ele criou com anos de incerteza.
Investidores então… colocam capital em ações, imóveis, cripto. Fazem o dinheiro trabalhar por eles.
Resumindo:
Seu potencial é definido pela quantidade de incerteza que você aguenta — multiplicada pelo tempo que consegue suportar essa incerteza sem enlouquecer ou quebrar sua vida.
Em outras palavras: risco.
Sua habilidade de assumir, gerenciar e manter a cabeça fria.
O caminho “seguro” que te venderam quando nasceu é justamente o que te impede de entender essa realidade.
O modelo importa menos do que você pensa
Primeiro, você precisa escolher um modelo de negócio.
Não importa qual: informação, coaching, freelancer, agência, e-commerce, software. Todos funcionam.
O problema não é o modelo.
É a falta de tolerância à incerteza.
Se você está começando, escolha algo que não dependa de equipe nem capital.
E sim — dá pra aprender sozinho. Com IA, YouTube, cursos, prática.
Só não caia no inferno infinito dos tutoriais.
Porque a mágica não vem do modelo.
Modelos mudam. Tecnologias mudam. Mercados mudam.
O que nunca muda são as duas alavancas de todo negócio:
- Capturar atenção
- Converter atenção
Capturar atenção
Escrever online.
Contar histórias.
Criar uma marca pessoal.
Você aprende persuasão, storytelling, redes sociais.
Não na teoria — mas postando, testando, errando, ajustando.
Até virar alguém que atrai pessoas de forma consistente.
Converter atenção
Transformar seguidores em clientes.
Aprender vendas, marketing, criação de ofertas.
Mostrar de forma simples e direta porque o que você criou é valioso.
Depois de um ano de tentativa e erro… você começa a sentir os botões que pode apertar para gerar dinheiro.
O peso invisível
Força física é construída com sobrecarga progressiva.
Força emocional também — só que com responsabilidade.
E o problema é que você já está sobrecarregado e não percebe.
Casa, carro, emprego, boletos.
Tudo isso são pesos de 20kg empilhados na barra.
Você vive tentando levantar uma carga máxima sem nunca ter treinado para ela.
Quando você tem muito a perder, seu cérebro fica em alerta constante.
O medo não é só abrir um negócio e fracassar.
É passar a vida inteira esmagado pelo mesmo peso, sem nunca arriscar uma repetição maior.
Essa é a parte mais difícil.
Só você pode decidir como reduzir a sua vida para abrir espaço pro risco.
Entrada x saída
A maior habilidade que alguém pode desenvolver é diminuir o tempo entre a ideia e a criação.
Entrada sem saída → obesidade mental.
Saída sem entrada → repetição rasa.
Do mesmo jeito que você se sente estufado quando come demais…
Você se sente ansioso quando só consome e não cria.
O sistema
Manhã → entrada: estudo, leitura, referências.
Tarde → saída: transformar um insight em conteúdo.
Noite → síntese: revisar, conectar, preparar o próximo dia.
Se você trabalha das 8h, acorde às 6h.
Leia, capture ideias.
Nos intervalos, escreva rascunhos.
À noite, poste.
Esse é o processo que ensino no Escritor de 45 Min da minha comunidade:
- Pegue uma ideia poderosa
- Escreva uma newsletter sobre isso
- Link seus produtos dentro da news
- Crie mini-posts derivados dela
- Poste e coloque o link da newsletter embaixo
- Pegue os melhores posts curtos e volte pro passo 1
- Repita por anos
É assim que você cria todos os dias… sem se perder no excesso.
O criador de um negócio só
Elon Musk. Alex Hormozi. Bill Gates.
Criaram negócios que refletem quem eles são.
Autenticidade é como você foge da competição.
Não vire uma casca oca.
Não se coloque numa caixa.
Esqueça nicho no começo.
O que constrói marca é publicar boas ideias… por muito tempo.
Eu chamo isso de Matriz da Confiança:
- Crescimento: capture ideias onde entusiasmo e resultado se cruzam.
- Autenticidade: pessoas não seguem ideias, seguem pessoas.
- Autoridade: ensine pela sua lente.
A nova riqueza
A nova riqueza é ganhar aqui dentro… pra viver lá fora.
E é por isso que fiz um módulo novo na minha comunidade chamado Crie ou Será Criado.
Pra você já fazer os seus 5-10k na internet.
Sendo uma pessoa de um negócio só.
Faça uma caminhada essa semana.
Escreva num caderno o que realmente importa.
Se dê a chance de clarear a mente.
E comece simples:
O próximo passo não é virar uma máquina de conhecimento.
É transformar isso em algo. Criar. Vender. Compartilhar.
É isso que fazemos na Create — a comunidade que mais cresce no Brasil.
Se quiser fazer parte disso, o convite está feito.
A porta está aberta. Mas você precisa dar o primeiro passo.